REABSORÇÃO RADICULAR EXTERNA E A ORTODONTIA

Hugo Geraldo Perdigao e Vieira, Ernano Farias, Valério Tomé Junior

Resumo


Este estudo feito por meio de uma revisão da literatura teve como objetivo descrever sobre a quanto a reabsorção radicular externa e a ortodontia enfatizando a etiologia, diagnóstico e tratamento. Constatou-se que a reabsorção radicular apical externa é uma consequência e indesejável da movimentação dentária no tratamento ortodôntico e que na maioria das vezes, não é um fator, prejudicial a ponto de impedir o tratamento, e nem se torna um fator de risco e limitante para o indivíduo. Dentre os fatores que podem levar reabsorção radicular apical externa, pode-se citar: um trauma, tratamento ortodôntico, infecção bacteriana ou selagem incompleta da raiz do sistema de canais (re-infecção bacteriana). Os fatores associados ao risco aumentado ou diminuído de reabsorção radicular durante o tratamento ortodôntico, são mecânicos (a movimentação dentária extensa, torque e forças intrusivas da raiz, tipo de movimento, magnitude de forças ortodônticas, duração e tipo de força estão envolvidos) .e biológicos (uma susceptibilidade genética, doença sistêmica, sexo e ingestão de medicamentos). A força ótima mais indicada para movimentar o dente sem causar reabsorções radiculares é a força leve que não ultrapasse o nível ideal talvez abaixo de 20-25g/cm2. O tratamento ortodôntico deve ser iniciado precocemente e, ao detectar a reabsorção radicular durante o tratamento ortodôntico ativo, deve-se alterar a mecanoterapia, aumentando o intervalo entre os ajustes e finalizando o tratamento o mais rápido possível.  É importante a realização de uma minuciosa anamnese, avaliação radiográfica e ajuste oclusal. Concluiu-se que diferentes esquemas de tratamento têm sido propostos incluindo a administração de drogas anti-inflamatórias, as restaurações protéticas, devem ser consideradas para eliminar as forças ortodônticas o mais rapidamente possível.

 

Palavras-chave: Reabsorção Radicular Externa; Tratamento Ortodôntico.


Referências



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Revista Eletrônica de Ciências Jurídicas, Ipatinga, MG, Brasil

eISSN: 2236-1286