SE VALORES ABSOLUTOS NÃO EXISTEM, TUDO É PERMITIDO

Helio Wiliam Cimini Martins Faria, Davi Dempsey Reis

Resumo


A sociedade atual, chamada pela sociologia de “pós-moderna”, advoga abertamente que “tudo é relativo”. Esta máxima filosófica, conhecida como relativismo, vem desde filósofos da Grécia antiga e sua influência hoje acabou abolir os valores absolutos, eternos e imutáveis. Tal posição, porém, entra em choque com diversos entendimentos sólidos e bem sedimentados ao longo da história humana, como por exemplo, a aclamada lógica aristotélica. Desta forma, o presente trabalho estuda a logicidade desta máxima, buscando as consequências que ela traz à Filosofia, e após, se utilizando da deontologia, investiga a necessidade imperiosa da existência de valores absolutos. O autor, tendo como base a conclusão de Fiódor Dostoiévski no renomado romance “Os Irmãos Karamazov”, sustenta que se “tudo é relativo”, logo, tudo também é permitido, o que seria um caos para o bem-estar social.

 

Palavras-chave: Relativismo. Pós-modernismo. Modernidade líquida. Valores Absolutos. Dever-ser. Guilhotina de Hume.

 


Referências



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Revista Eletrônica de Ciências Jurídicas, Ipatinga, MG, Brasil

eISSN: 2236-1286